Chefe do RH da Microsoft dá conselhos para quem odeia o trabalho e não pode sair dele

SÃO PAULO – Sair de um trabalho insatisfatório nem sempre é uma opção, já que, às vezes, desistir é financeiramente inviável, por exemplo. A chefe de RH da Microsoft, Kathleen Hogan, sabe que nem todos os funcionários se sentem satisfeitos no trabalho o tempo todo e, por conta disso, pensou em dois conselhos para ajudar aqueles que acham seu trabalho insuportável.

1. Pense em como você está contribuindo para a missão da empresa

Em entrevista ao Business Insider, Hogan sugere que o funcionário pense no seu propósito como uma sensação de que está ajudando a cumprir a missão da empresa.

Para aqueles que não sentem estar contribuindo, Hogan recomenda tentar “afastar a lente” para garantir que esteja olhando para a “imagem mais ampla” possível de seu trabalho. De acordo com a profissional, sem esse trabalho de autoanálise, as pessoas ficam “presas” e, com isso, tendem a deixar passar ideias boas e não olhar além de suas obrigações como trabalhador.

“Quando você diminui o zoom e olha para seu trabalho como uma incrível oportunidade, olha para as pessoas com quem trabalha e sente o impacto que suas ações realmente estão tendo, você pode se sentir grato e revigorado”

2. Converse honestamente com seu chefe

É possível que, mesmo dando um passo para trás, o funcionário continue sem inspiração. Nesse caso, Hogan aconselha que talvez seja hora de discutir com seu gerente, enquanto você “corre atrás procurando o que realmente lhe dá alegria, o que lhe dá um propósito”.

Por mais intimidador que possa ser para um funcionário iniciar uma discussão como essa, o chefe pode ajudá-lo a fazer uma mudança, mesmo que isso simplesmente o leve a outro cargo ou equipe. A mobilidade interna, que permite que os funcionários experimentem posições diferentes na organização, é uma tendência crescente, especialmente em empresas de tecnologia, principalmente porque ajuda a reter os principais talentos que, de outra forma, poderiam conseguir um emprego em outra empresa.

Para Hogan, a mobilidade interna é uma ajuda mutua entre empresa e funcionário. Pois, se você tem um papel que lhe traz alegria e propósito, você terá o melhor desempenho possível, o que, por sua vez, beneficiará toda a organização.

Hogan ainda disse que a capacidade de um funcionário para ter essa conversa depende muito de seu relacionamento com o gerente. Ainda assim, Hogan afirma que, se o funcionário acha que não pode ter uma conversa produtiva com a chefia sobre seu nível de engajamento, talvez queira procurar um gestor que esteja aberto a essas discussões honestas.

Mas sua própria experiência em gestão de pessoas lhe ensinou que os gerentes desempenham um papel fundamental na experiência de um funcionário no trabalho. Hogan disse que vale a pena, pelo menos, pensar em como você pode mudar seu trabalho para ser mais satisfatório. Segundo ela, “a vida é muito curta para estar em um trabalho que não lhe dê propósito, profundo significado e alegria”.

Fonte: Infomoney

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